sábado, 22 de junho de 2013

A COPA NÃO E DO BRASIL E SIM NO BRASIL.

O povo acordou depois de anos após a lendaria luta dos caras pitadas que derrubou o ex-presidente Fernando Collor de Mello, mais uma vez o POVO saiu as ruas para lutar contra a ( corrupção, as famosas pec, contra a falta de educação, falta de segurança, e principalmente contra a copa) é A COPA DO MUNDO QUE NÃO ESTA SENDO REALIZADO POR QUEM SOFRE DIARIAMENTE NO BRASIL, SIL... Mais sim apenas para a FIFA e seus capachos...SEGUE O TEXTO ABAIXO...
 
 Salvador...
Futebol e política se misturam outra vez no Brasil.
José Maria Marin sabe como tirar vantagens da situações.
Foi assim que fez carreira na Ditadura Militar.
Conseguiu ser governador biônico de São Paulo.
Ele percebeu o quanto Dilma Rousseff está acuada.
Fragilizada pelos protestos dos estudantes por todo o país.
Ficou profundamente abalada com as vaias que recebeu em Brasília.
A abertura da Copa das Confederações foi histórica.
A mais constrangedora de todos os tempos da Fifa.
Dilma e o PT já começam a temer por sua reeleição.
Marin sabe o quanto ela precisa que seja mantida por aqui.
A sua leitura da situação é simples.
Há a necessidade de a Seleção continue a vencer mais do que nunca.
Em Brasília e Fortaleza, as vitórias do time de Scolari acalmaram a tensão.
Se o time fosse derrotado, tudo seria muito pior.
Por isso vencer a Copa das Confederações virou mais do que obrigação.
Virou uma maneira de Marin ser aceito de vez no Planalto.
Fazer Dilma esquecer de vez seus discursos contra Vlado Herzog.
Chefe da TV Cultura, comunista, que acabou preso e morto pelos militares.
No aguardado discurso de ontem, Dilma decepcionou.
Não anunciou uma medida efetiva.
Se mostrou insegura, acuada.
E que deseja usar a alegria do futebol para se manter no poder.
Sabe que a Fifa não vai tolerar agressões a delegações.
Invasões a hotéis dos times que estão na Copa das Confederações.
E principalmente quer que seus representantes não corram riscos.
Isso é intolerável.
A Copa de 2014 acontecerá de qualquer maneira.
Se o Brasil não tiver condições de organizá-la sairá daqui.
Simples assim.
Em todos os Mundiais, a entidade sempre trabalhou com um plano B.
Ou seja, com outro país que pudesse acolher o torneio em caso de emergência.
Dilma reconheceu.
Entre várias motivos, os manifestantes não toleram o Mundial.
Pelos gastos altíssimos de mais de R$ 30 bilhões.
Deu uma explicação pífia.
Falou com a mesma convicção que Ricardo Teixeira.
O ex-presidente da CBF jurou que o dinheiro do Mundial não seria público.
Viria da iniciativa privada.
Se provou com o passar do tempo ser pura balela.
"Em relação à Copa, quero esclarecer que o dinheiro do governo federal, gasto com as arenas é fruto de financiamento que será devidamente pago pelas empresas e os governos que estão explorando estes estádios. Jamais permitiria que esses recursos saíssem do orçamento público federal, prejudicando setores prioritários como a Saúde e a Educação."
Mal assessorada, não mostrou números, nada.
Foram só palavras soltas.
E apelou, como era previsível, para as conquistas em campo.
Lembrou demais um velho discurso comunista.
Mas ao contrário.
Destacou a importância de o futebol ser o ópio do povo.
"Não posso deixar de mencionar um tema muito importante, que tem a ver com a nossa alma e o nosso jeito de ser. O Brasil, único país que participou de todas as Copas, cinco vezes campeão mundial, sempre foi muito bem recebido em toda parte. Precisamos dar aos nossos povos irmãos a mesma acolhida generosa que recebemos deles. Respeito, carinho e alegria, é assim que devemos tratar os nossos hóspedes. O futebol e o esporte são símbolos de paz e convivência pacífica entre os povos. O Brasil merece e vai fazer uma grande Copa."

1reproducao14 Dilma Rousseff quer usar as vitórias da Seleção como escudo.E garantir a Copa do Mundo no Brasil, apesar dos gastos, dos protestos. A revolucionária Dilma repete os passos da Ditadura Militar...  Ela caiu na tentação que vai muito além dos partidos.
O sociólogo Fernando Henrique usou o mesmo caminho.
E permitiu que Vampeta, embriagado, desse cambalhotas no Planalto.
Enquanto o presidente posava ao lado da taça do pentacampeonato mundial.
No clima de 'Pra frente Brasil", a Seleção tem de ganhar hoje da Itália.
Para animar os baianos, que prometem hoje o protesto mais intenso.
Desde que começou a Copa das Confederações, os conflitos estão em uma crescente.
Para tirar o foco dos manifestantes, o futebol.
Felipão é um homem vivido, inteligente, percebeu a situação.
Sabe que Marin quer ganhar abrir as portas do Planalto.
E seu caminho é a vitória da Seleção.
O treinador também está resgatando sua carreira.
Ele passou a ser muito questionado depois do rebaixamento do Palmeiras.
E até internacionalmente.
Sabe que se vencer a Copa das Confederações também revitalizará seu caminho.
Ele pretende dirigir outra seleção no Mundial de 2018.
Para isso precisa acumular vitórias.
E hoje colocará seu melhor time contra os desfalcados italianos.
Sabe que seu rival não contará com seu maestro, Pirlo, contundido.
E o muito útil De Rossi.
Poupará Paulinho, contundido.
E muito provavelmente Thiago Silva por ter um cartão amarelo.
Daniel Alves, também 'amarelado' tem mais chances de jogar.
O treinador faria outras mudanças.
Mas sabe que está 'em missão'.
Precisa vencer o jogo, assegurar a primeira colocação no grupo A.
E enfrentar um adversário mais fraco nas semifinais.
O Uruguai em Belo Horizonte.
Se o Brasil perder, jogará contra a Espanha, em Fortaleza.
O confronto com os espanhóis é planejado para a final da competição.
A Itália de Prandelli tem se mostrado uma equipe forte ofensivamente.
Mas frágil na defesa.
Depois de vencer os mexicanos por 2 a 1, vieram os japoneses.
Um caos tomou conta da sua zaga.
Vitória no jogo mais absurdo do torneio, 4 a 3.
A imprensa italiana quer de seu time mais marcação.
Está evidente que Prandelli veio ao Brasil para testes.
Não está desesperado para vencer o torneio.
Quer encaixar seu time para a Copa.
O Brasil é superior à Itália que estará em campo.
Mesmo com Balotelli.
Uma nova resultado positivo hoje consagrará Scolari.
O fará recordista como treinador a ter mais vitórias seguidas.
Seriam 11 vitórias em jogos oficiais pela Seleção.
No confronto os dois países reúnem nove títulos mundiais.
Isso está sendo divulgado pela CBF.
É importante destacar a possível vitória.
O máximo possível.
A situação é muito irônica.
Dilma Rousseff foi uma revolucionária.
Enfrentou a Ditadura Militar.
Usou nome 'de guerra', foi presa, torturada.
Os revolucionários denunciavam o uso do futebol pela ditadura.
Ainda mais o sucesso da Seleção de 1970.
O presidente e general Médici tirou proveito da conquista do tri no México.
Os jogadores foram tratados como heróis.
Enquanto a Seleção de Zagallo vencia em campo...
A repressão militar arrasou com os revolucionários.
Matou, prendeu, exilou, sumiu com vários deles.
A Copa do Mundo de 70 roubou o fato dos noticiários.
Com a cumplicidade da censura imposta aos veículos de comunicação.
Os anos passaram.
Ainda bem que o governo não tem mais condições de censurar as notícias.
Mas pode muito bem usar o futebol como escudo.
É uma saída fácil, que ainda funciona.
A ironia está no fato de ser justo o governo de Dilma Rousseff.
Quanto mais o time de Scolari vencer, menos atenção aos protestos.
Se conquistar a Copa das Confederações, então será sensacional.
O fato será tratado como um novo 'milagre brasileiro'.
Dilma sabe o quanto precisa do clima de festa.
A relação com a Fifa está abalada.
0 país pacífico, com seu povo cordeiro não existe mais.
As jovem mulheres alegres, festivas, sedutoras estão marchando contra o governo.
Os potenciais craques de futebol enfrentam barreiras policiais.
Não recuam diante de balas de borracha, spray de pimenta, bombas.
Tentam repetir o que revolucionários fizeram há 43 anos.
Mostrar que o futebol está escondendo as mazelas brasileiras.
E o quanto seria proveitoso para o País que a Copa não acontecesse aqui.
Exatamente o que Dilma não pode admitir.

Até para sobreviver politicamente.
A bola vai rolar hoje na moderna Fonte Nova.
Estádio que custou, oficialmente, R$ 689 milhões.
O jogo contra a Itália terá o tempero diferente.
Assim como qualquer partida dessa Copa das Confederações.
Cada vitória do time de Scolari significa segurança para Dilma.
Mais prestígio para Marin.
Menos pressão para os membros da Fifa.
Mais festa na televisão, nas rádios, dos simples torcedores.
Eventuais derrotas ou perda do torneio terão efeito contrário.
O pessimismo dominará de vez o país.
Facilitará os movimentos que exigem mudanças sociais.
Esse é o raciocínio simplista, básico deste torneio de futebol.
Bem parecido como foi a Copa de 70.
Tão bem usado pelo regime militar, como acusou companheiros de Dilma.
Nunca imaginariam que 43 anos depois, ela usaria o mesmo recurso.
E tenta fazer do sucesso do futebol o seu maior escudo.
Se a Seleção vencer será recebida em festa no Planalto.
A história se repete de maneira constrangedora...
3ae7 Dilma Rousseff quer usar as vitórias da Seleção como escudo.E garantir a Copa do Mundo no Brasil, apesar dos gastos, dos protestos. A revolucionária Dilma repete os passos da Ditadura Militar...


Manifestantes conseguiram. Reunião emergencial discute não só a Copa das Confederações, já que faltam só nove dias para acabar. Mas o próprio Mundial de 2014. A Fifa pode tirar a Copa do Brasil. Estados Unidos virariam plano B…


1ae33 Manifestantes conseguiram. Reunião emergencial discute não só a Copa das Confederações, já que faltam só nove dias para acabar. Mas o próprio Mundial de 2014. A Fifa pode tirar a Copa do Brasil. Estados Unidos virariam plano B...
Salvador...
O medo de Dilma Rousseff e do Governo brasileiro é enorme.
Na reunião emergencial que acontece em Brasília, o tema é futebol.
E vai muito além da Copa das Confederações.
Mas a própria Copa do Mundo de 2014.
Para terminar o torneio laboratório, Dilma e os governadores dão garantia.
Vão reforçar ainda mais a segurança nos hotéis onde estão as delegações.
E principalmente os membros da Fifa.
Assim como seus trajetos pelo País serão monitorados.
Restam exatos nove dias para a competição acabar.
São apenas oito seleções envolvidas.
Quatro já irão embora depois deste final de semana, eliminadas.
Japão, México, Taiti e Nigéria.
Ficarão Brasil, Espanha, Itália e Uruguai.
Só quatro equipes por mais uma semana.
O grande problema é mesmo a Copa do Mundo.
A rejeição só cresce à competição de R$ 30 bilhões.
Envolve 32 seleções.
A proteção de 32 delegações espalhadas pelo País.
Torcidas do mundo todo.
Doze nova arenas caríssimas, com 80% de dinheiro público.
Elefantes brancos como Cuiabá, Manaus, Natal e Brasília.
Onde o futebol competitivo, de elite, não existe.
Há a garantia de que os estádios ficarão vazios durante o ano todo.
Pelo menos R$ 2 milhões irão para o lixo por ano só na manutenção do quarteto.
As obras de mobilidade social não saíram do papel.
As cidades sedes de jogos decretam feriados para os torcedores chegarem nos estádios.
Mesmo assim é um transtorno.
Se perde pelo menos duas horas.
Isso sem os manifestantes atrapalhando.
Os aeroportos não foram modernizados, como prometido.
Não haverá legado algum.
A não ser estádios superfaturados.
E um gasto desnecessário de R$ 30 bilhões.
O cenário só tende a piorar nos próximos 12 meses.
Parte da população percebeu o desperdício.
A prioridade dos gastos deveria ser para a saúde, educação, segurança.
A Fifa quer do Governo brasileiro a garantia sobre a Copa do Mundo.
É o principal evento da entidade.
Mais de 150 países acompanham a competição.
E todos pagando caro pela transmissão.
Patrocinadores bilionários estão envolvidos.
Não há a felicidade prometida.
A rejeição ao mundial já afeta as marcas.
O Fuleco, triste tatu símbolo do mundial, é atacado pelo País.
Passaram a ser destruídos em uma mensagem clara da revolta com o Mundial.
3reproducao8 Manifestantes conseguiram. Reunião emergencial discute não só a Copa das Confederações, já que faltam só nove dias para acabar. Mas o próprio Mundial de 2014. A Fifa pode tirar a Copa do Brasil. Estados Unidos virariam plano B...
Os R$ 30 bilhões gastos pelo Brasil são ínfimos perto de todo envolvimento.
Um ano é prazo mais do que suficiente para um plano emergencial.
Para que um país rico assuma a competição.
Como os sempre generosos Estados Unidos.
A possibilidade de ter um plano B virou obsessão para a Fifa.
Os países vivem grande convulsão social.
Isso foi levado em conta na escolha das três sedes das próximas Copas.
Brasil, Rússia e Catar deveriam ser opções seguras.
De acordo com jornalistas ingleses, houve três critérios na seleção.
Terem governos seguros, estáveis.
Imprensa fraca, omissa.
E, principalmente, populações dóceis como carneiros.
Quando Lula se envolveu na questão tinha outros objetivos.
Era 2007.
Ele tinha a certeza de que se conseguisse o Mundial o efeito colateral seria fantástico.
A Copa do Mundo cai em anos eleitorais.
Depois de dois mandatos no cargo, ganhar a Copa garantiria Dilma em 2010.
Como garantiu.
E também em 2014.
Ou seja, mais oito anos de poder do PT.
Seriam 16 anos de domínio.
4reproducao4 Manifestantes conseguiram. Reunião emergencial discute não só a Copa das Confederações, já que faltam só nove dias para acabar. Mas o próprio Mundial de 2014. A Fifa pode tirar a Copa do Brasil. Estados Unidos virariam plano B...
Subestimou a visão da população.
Nunca imaginou a revolta diante do custo absurdo de uma competição de 30 dias.
Tanto que sumiu do noticiário de propósito.
Não sabe como se colocar em relação à revolta popular.
A Fifa não quer saber.
Aqui em Salvador as pedras dos manifestantes já acertam seus carros.
Assim como houve ontem uma tentativa de invasão ao hotel onde seus membros estão.
Joseph Blatter passou pelo maior vexame como presidente da entidade em Brasília.
Nunca teve a abertura de uma competição vaiada pela torcida.
O vexame que passou ao lado de Dilma pode ser esquecido.
Mas não os bilhões que a Fifa já contabilizava como lucro pela Copa.
A quantia divulgada seria de R$ 5 bilhões.
Mas há a certeza da imprensa internacional que o ganho será bem maior.
As delegações que estão na Copa das Confederações estão tensas.
O Brasil foi vendido como um país de gente pacífica, dócil.
Com mulheres bonitas, alegres, sempre dispostas a festas.
A maior preocupação com a família dos jogadores era o ciúme.
Não poderiam imaginar encontrar manifestantes raivosos.
O futebol foi associado à corrupção, ao descaso do governo com a população.
Os jogadores acompanham assustados os protestos.
A população invadindo as ruas e os governantes sem saber o que fazer.
Não bastasse isso, vexames tradicionais.
Como jogadores da Espanha terem seu dinheiro roubado em hotéis brasileiros.
Repórter inglês que cobriu a reabertura do Maracanã escapou de assalto com faca.
Equipe brasileira que trabalha para o Japão teve suas câmeras furtadas em Porto Alegre.
Fotógrafo japonês viu seu material ser roubado em pleno gramado de Brasília.
Susana Werner anunciando ao mundo pelo twitter que foi roubada.
Com arma apontada para sua cabeça em Fortaleza.
Susana é esposa do goleiro titular da seleção brasileira, Júlio César.
Os jogadores de fora estão pedindo para seus familiares irem embora.
Antes mesmo do torneio acabar.
De acordo com jornalistas espanhóis é o que acontece com Shakira.
Mal ela desembarcou com o filho de Piqué, Milan, no Rio.
E já ouviu que é melhor irem embora por causa dos conflitos.
No seu jato particular que os trouxe.
Índios foram expulsos para a construção do novo Maracanã.
E colocados em abrigos para mendigos.
Mais um escândalo internacional.
12ae Manifestantes conseguiram. Reunião emergencial discute não só a Copa das Confederações, já que faltam só nove dias para acabar. Mas o próprio Mundial de 2014. A Fifa pode tirar a Copa do Brasil. Estados Unidos virariam plano B...
Os roubos se acumulam nos estádios.
Assim como a repressão violenta da polícia aos manifestantes.
A violência já havia espantado os turistas da Copa das Confederações.
Menos de 3% compraram ingressos para os jogos.
Mais do que um fracasso, um aviso.
O Brasil passou a ser país perigoso, não recomendado.
As autoridades brasileiras não enxergaram o óbvio.
E se prepararam para receber os turistas que não apareceram.
Vários taxistas desonestos continuam trabalhando nas sedes da Copa das Confederações.
Principalmente nos aeroportos.
Os hotéis aumentaram absurdamente o preço de seus quartos.
Os explorados são os próprios torcedores brasileiros que acompanham o torneio.
O ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, jurou que fecharia os hotéis aproveitadores.
Bravata que não levou a nada.
Eles continuam fazendo a festa, sangrando os nativos.
Os estrangeiros não vieram.
Nos estádios, seguranças imploram para jornalistas.
Pedem que não saiam sozinhos para tentar tomar táxi.
Os assaltos são comuns perto das arenas.
A situação é vergonhosa.
Foi assim em Brasília, Fortaleza e em Salvador.
O medo domina a Copa das Confederações.
A repressão policial é cada vez mais violenta.
1agenciabrasil2 Manifestantes conseguiram. Reunião emergencial discute não só a Copa das Confederações, já que faltam só nove dias para acabar. Mas o próprio Mundial de 2014. A Fifa pode tirar a Copa do Brasil. Estados Unidos virariam plano B...
Mistura raiva e despreparo.
Com tiros de borracha dados a esmo.
Spray de pimenta e bombas de efeito moral à vontade.
Mesmo assim é possível levar a Copa das Confederações até o final.
Cancelá-la traria a certeza de desistir do Mundial.
O governo quer mantê-la de qualquer maneira.
Não há como garantir a Copa.
O interessa à Fifa é o acordo assinado com o governo brasileiro.
O comprometimento com o Mundial.
Há uma multa caríssima se o Brasil desistir.
Tudo está assinado desde 2007, pelo então presidente Lula.
Mas ele e Blatter não previam manifestações.
Há a possibilidade de que os dois lados optem pela desistência.
A Fifa também não vai querer organizar uma competição rejeitada pela população.
Foi o caso da Colômbia em 1982.
O governo se negou a construir 12 novos estádios exigidos pela entidade.
Os da primeira fase deveriam ter 40 mil pessoas.
Os da segunda fase, 60 mil
E os da decisão da competição, 80 mil.
Os colombianos alegaram não ter condição financeira.
A Fifa alegou falta de segurança.
E a competição voltou foi para o México, em 1986.
A decisão da Colômbia aconteceu quatro anos antes do Mundial.
Pela avaliação prévia de pessoas ligadas à Fifa, só há uma opção.
Que possa abrigar a Copa em apenas 12 meses.
Seriam os Estados Unidos.
Com estádios modernos e sem grandes problemas de mobilidade social.
Há a crise financeira.
Ela poderia ser até um atrativo, já que a competição levaria dinheiro.
Para Dilma o fracasso seria imenso.
Com reflexo contrário à eleição, sonhado por Lula.
Mas a Fifa não está brincando.
Joseph Blatter diante de tanta pressão foi para a Turquia.
Começa hoje o Mundial sub-20.
Ele não quis ficar para acompanhar a Copa das Confederações.
Mas sabe tudo o que está acontecendo.
As ordens são claras, se não tiver condições que cancele.
Não só o torneio como o Mundial do Brasil.
Os manifestantes estão conseguindo ir além do que sonhavam.
Não é só a Copa das Confederações que está em risco.
Mas o próprio Mundial por aqui.
Como pelo rodízio deve ser mantida na América...
Os Estados Unidos poderia surgir como plano B.
Sim, a Copa do Mundo de 2014.
Aquela que Lula e Ricardo Teixeira trouxeram vibrando para o Brasil.
Teixeira sonhava que, com ela, comandaria a Fifa.
Acabou exilado em Boca Raton.
E o futuro de Lula e Dilma depende do futebol.
Não como sonhava o ex-presidente.
Os protestos devem ser ainda maiores até o final da Copa das Confederações.
O que será péssimo para o governo federal.
E piorar sua relação com a Fifa, que está por um fio.
Foi muito bem escolhido o lema dos manifestantes.
"O gigante acordou..."
(Como havia sido publicado...
A Fifa confirma a continuação da Copa das Confederações.
Só faltam nove dias e poucas seleções para serem protegidas.
Desmentiu o que inúmeros jornalistas comentam pelas sedes.
Que times desejam desistir da competição.
Mas a Copa do Mundo no Brasil continuará sendo objeto de estudo.
Tudo dependerá do arrefecimento dos protestos ou não.
A situação não é nada simples.
Muito pelo contrário.
Os manifestantes estão conseguindo mais do que imaginam...)
7ae Manifestantes conseguiram. Reunião emergencial discute não só a Copa das Confederações, já que faltam só nove dias para acabar. Mas o próprio Mundial de 2014. A Fifa pode tirar a Copa do Brasil. Estados Unidos virariam plano B...

FONTE: Blog cosmi rimole (R7)