sexta-feira, 20 de setembro de 2013

EUA X SÍRIA 10 Justificativas mentirosas para atacar a Síria (PARTE 2)

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 Confira as perguntas que o governo Obama precisa responder antes do congresso cogitar em votar a favor de uma guerra na Síria

No período que antecedeu a Guerra do Iraque, eu pesquisei, escrevi e distribuí um documento para os membros do Congresso que refutava o apelo do presidente Bush por uma guerra. O documento explicava que não havia nenhuma prova de que o Iraque estivesse ligado ao 11/9 ou que tivesse armas de destruição em massa, faltando-lhe capacidade de atacar.

Aqui estão algumas perguntas-chaves que o presidente Barack Obama ainda tem de responder sobre a aprovação do Congresso de uma guerra na Síria. Este artigo é um chamado para o pensamento independente do Congresso, para que ele se eleve acima de considerações partidárias.

As perguntas que o governo Obama precisa responder antes do congresso cogitar em votar a favor de uma guerra na Síria:

Alegação número 1. O governo afirma que uma arma química foi usada.

Os inspetores da ONU ainda estão concluindo a avaliação independente.

Quem forneceu as amostras fisiológicas de gás sarin utilizadas para fazer a avaliação? Algum outro agente químico foi descoberto ou amostrado?

Quem dos Estados Unidos foi responsável pela investigação?

Onde foi conduzida a análise laboratorial?

Autoridades norte-americanas estavam presentes durante a análise das amostras?

Alegação número 2: O governo afirma que a oposição não usou armas químicas.

Que oposição?

Você está falando de um grupo específico ou de todos os grupos da Síria que tentam derrubar o presidente Assad?

Por que o governo rejeitou categoricamente as denúncias de uso de armas químicas por rebeldes vindas de fontes como a Rússia, as Nações Unidas e o jornal estatal da Turquia?

Você já investigou os rumores de que os sauditas podem ter fornecido produtos químicos aos rebeldes?

Alegação número 3: O governo afirma que armas químicas foram usadas porque as armas convencionais do regime eram insuficientes

Quem é responsável pela suposição de que armas químicas foram usadas nos subúrbios de Damasco porque as armas convencionais de Assad eram insuficientes para garantir a proteção de “grandes porções de Damasco”?

Alegação número 4: O governo declara ter informações sobre o preparo de armas químicas por elementos do regime

Quem viu as armas químicas sendo preparadas?

Algum aviso foi dado à oposição na Síria? Se não, qual a razão?

Alegação número 5: O governo afirma ter informações de que o irmão de Assad ordenou o ataque.

Qual é o tipo de fonte que alega que o irmão de Assad ordenou pessoalmente o ataque?

Alegação número 6: O governo afirma que gás venenoso foi lançado em um ataque com foguete.

Quem estava acompanhando o foguete e o ataque de artilharia que precederam o lançamento de gás venenoso?

Será que esses eventos ocorreram simultaneamente ou consecutivamente?

É possível que armas químicas foram usadas pelos rebeldes involuntariamente?

Explique o intervalo de 90 minutos entre o lançamento de foguetes e os ataques com armas químicas.

Qual é a fonte de análise do governo?

Se os foguetes estavam sendo monitorados via “inteligência geoespacial”, quais eram as coordenadas geo-espaciais dos locais de lançamento e de pouso?

Alegação número 7: O governo afirma que 1.429 pessoas morreram no ataque.

De onde veio esse número?

Alegação número 8: A administração faz repetidas referências a vídeos e fotos como base para uma ação militar contra a Síria.

De quando e de onde vieram os vídeos do ataque de gás venenoso?

Alegação número 9: O governo diz que uma gravação prova a cumplicidade do regime Assad no ataque com armas químicas.

Você vai liberar as transcrições originais na língua em que elas foram gravadas, bem como as traduções invocadas para determinar a natureza da conversa?

Qual é a fonte desta transcrição? Qual foi o momento exato da interceptação? Foi uma interceptação dos EUA ou fornecida aos EUA?

Você já determinou a autenticidade das transcrições? Você já considerou que as transcrições podem ter sido adulteradas ou falsificadas?

O “alto funcionário”, cujas comunicações foram interceptadas, era um membro do governo de Assad?

Quem fez a avaliação de que as comunicações interceptadas foram uma confirmação do uso de armas químicas pelo regime?

Você tem transcrições, relatos de testemunhas oculares ou mensagens eletrônicas interceptadas entre comandantes sírios ou outros funcionários do regime que liguem o ataque ao presidente Assad?

Alegação número 10: O governo alega que um bombardeio foi providenciado para esconder vestígios do ataque com armas químicas.

Quem disse que a intenção do bombardeio era encobrir um ataque de arma química? Ou foi para contra-atacar os que lançaram produtos químicos?

Como o bombardeio faria o resíduo de gás sarin desaparecer?

Fonte: Verdade Explicita

EUA X SÍRIA (PARTE 1)

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Wikileaks: EUA têm planos para derrubar Assad desde 2006 

 

 A ideia de uma ação do gênero já tinha sido planejada durante o mandato de George W. Bush, ainda em 2006, conforme mostram documentos vazados

Ao anunciar, na tarde deste sábado (31/08), que autorizava a realização da intervenção militar na Síria, o presidente norte-americano, Barack Obama, colocou em prática um plano antigo de seu país. A ideia de uma ação do gênero contra o governo do presidente Bashar Al Assad já tinha sido planejada durante o mandato de George W. Bush, ainda em 2006, conforme mostram documentos vazados pelo site Wikileaks.

Segundo o telegrama datado de 13 de dezembro de 2006, redigido pelo diplomata William Roebuck, “o regime sírio terminava 2006 mais forte domesticamente do que em dezembro de 2005”. Para o diplomata, o governo Assad era sustentado por uma pequena “claque”, imune às pressões externas e internas sofridas pelo líder sírio.

Porém, “a crescente confiança de Assad e o apoio desse pequeno grupo de poder poderiam levar o mandatário sírio a fazer más avaliações e cometer erros por conta das reações emocionais diante de desafios”. O diplomata cita o assassinato do ex-premiê libanês Hariri e a criação da Frente de Salvação Nacional como exemplos da reação irracional de Assad diante das crises. Segundo Roebuck, essa instabilidade emocional de Assad deveria ser explorada pelos EUA.

Assad demonstrava preocupação em como era percebido no exterior e se havia confiança no seu processo de tomada de decisões. Para os diplomatas norte-americanos sediados em Damasco, as fraquezas de Assad residiam em como o líder sírio lidava com ameaças iminentes – fossem elas hipotéticas ou reais. Entre essas ameaças, estavam o conflito entre as reformas econômicas e a corrupção, a questão curda e o relacionamento com os radicais islâmicos no país.

De acordo com os diplomatas, havia uma oportunidade para explorar essas fragilidades de Assad e, assim, conseguir influenciar o círculo ao redor do mandatário sírio. A ideia era reverter o cenário da época: economia relativamente estável, oposição fraca e intimidada, e um cenário regional do Oriente Médio condizente com os interesses da Síria. O principal foco das ações para desestabilizar a presidência de Assad envolviam as tensões entre a Síria e o Líbano, “a inexperiência de Assad e o fato de que o círculo de pessoas de confiança do ditador sírio era muito pequeno”.

O envolvimento da Síria no assassinato de Hariri e o constrangimento internacional causado pelo caso colocavam a reputação do país em questão. A divergência dentro do governo Assad sobre qual a melhor forma de influenciar o Líbano e o caso Hariri deveriam ser a principal instabilidade a ser explorada seja pela diplomacia ou por  “outros meios indiretos” O relatório Mehlis, conduzido pela ONU e que acusava a Síria de ter atrapalhado as investigações do caso Hariri, “causava angústia em Assad”.

IRÃ

Roebuck também menciona a aproximação de Assad com o Irã e como isso seria percebido dentro do mundo árabe como uma vulnerabilidade a ser explorada. “Assad caminha numa linha fina ao se aproximar do Irã sem que isso feche as portas para o relacionamento com outros vizinhos sunitas”, explica Roebuck. Os EUA deveriam explorar o medo sunita da crescente influência iraniana e xiita na Síria. O diplomata recomenda um “esforço coordenado com os governos de Arábia Saudita e Egito” para enfraquecer os xiitas e Assad.

O sectarismo e a corrupção são outras das brechas enxergadas por Roebuck para derrubar Assad do poder. Segundo a avaliação norte-americana, o poder é dominado pela família Assad e, em menor grau, pelos Makhluf, clã materno do presidente. As discussões sobre corrupção e suborno fazem com que a família Assad não seja imune a conspirações contra o governo. “Várias pessoas íntimas do regime cogitam como seria a Síria pós-Bashar Assad”, afirma o diplomata norte-americano”.

Ou seja, a ideia da diplomacia norte-americana era impor sanções e assim explorar a “lavagem de roupa suja dentro do regime Assad”. Segundo Roebuck, a Frente Nacional de Salvação da Síria sabia onde estavam os “esqueletos do armário” de Assad. Apoiar a FNS ajudaria a divulgar a corrupção e causar fissuras no governo sírio.

Também seria explorada a ideia de que a Síria estaria sendo usada como base para ação de grupos terroristas como a Al Qaeda. No entanto, até mesmo o governo sírio se considera vítima desses grupos. Esse argumento deveria ser usado para demonstrar a instabilidade dentro da Síria. Assad sobreviveu quase 7 anos a essas “instabilidades”. Barack Obama parece empenhado em ajudar na sua queda a partir de agora.
 

Fonte: Verdade Explicita 

Jesus ti ama

As dez empresas que mais lucram com as guerras

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O Instituto de Investigação da Paz de Estocolmo (Sipri) resume no seu anuário de 2013 as vendas mundiais de armas e serviços militares das cem maiores empresas de armamento e equipamento bélico para o ano de 2011. As vendas destas empresas atingiram 465.770 milhões de dólares em 2011, contra 411 milhões em 2010, o que representa um aumento de 14%.

Desde 2002, as vendas dessas empresas aumentaram cerca de 60%, confirmando que elas estão longe de sofrer os impactos da crise financeira que tem sacudido o mundo.

Destas cem empresas que o anuário do Sipri analisa, as dez primeiras tiveram vendas de 233.540 milhões de dólares, isto é, cerca de 50% do total alcançado pelas Top Cem. Nenhum setor econômico cresceu tanto como a indústria de armamento, o que dá conta de um entusiasmo sem lógica pelas guerras.

Já temos assinalado os perigos que envolvem o lucrativo negócio da guerra e o detalhado relatório do instituto sueco, confirmando as nossas suspeitas. Este instituto deveria pedir contas a essa Academia, também sueca, que outorga o Nobel da Paz, sobretudo por entregar o prêmio a alguém que valida o orwelliano mundo de que a guerra é a paz.

Um mundo demencial

Se há algo demencial e irracional no fato das fábricas de armamento terem mais lucros que qualquer outro setor industrial, também é de insanidade profunda que isso não seja informado publicamente. As fábricas de armamento, de origem privada, absorvem parte importante dos orçamentos públicos. Ou seja, é o contribuinte, uma vez mais, o principal financiador dos senhores da guerra.

Uma despesa que só com as cem primeiras chega a meio bilhão de dólares anuais. E agora que está na moda a tecnologia dos drones  aviões não tripulados) não é de estranhar que sete das dez primeiras empresas operem no espaço aéreo. Muito menos é de estranhar que destas cem empresas, 47 sejam dos Estados Unidos.

As empresas estadunidenses garantem cerca de 60% das vendas totais de armamento que essas top cem produzem. Daí a correlação entre a dívida pública e a despesa militar que estabelecemos para alguns anos, para compreender o problema da dívida pública dos Estados Unidos.

Estas são as dez primeiras empresas da lista no ranking 2011 (os dados entre parênteses correspondem ao ranking 2010):

(1). Lockheed Martin (EUA) Mísseis, eletrônica e espaço aéreo. Vendas de 36.270 milhões dólares em 2011. Lucros líquidos: 2,655 bilhões de dólares. 123.000 empregados (132.000).

(2). Boeing (EUA) Aviões, eletrônica, mísseis, espaço aéreo. Vendas de 31,83 bilhões de dólares. Lucros líquidos de 4,018 bilhões de dólares. 171.700 empregados (160.500).

(3). BAE Systems (Reino Unido) Aviões, artilharia, mísseis, veículos militares, naves. Vendas de 29,15 bilhões de dólares. Lucros líquidos de 2,349 bilhões de dólares. 93.500 empregados (98.200).

(4). General Dynamics (EUA) Artilharia, eletrônica. Vendas de 23,76 bilhões de dólares. Lucros líquidos de 2,526 bilhões de dólares, 95.100 empregados (90.000).

(5). Raytheon (EUA) Mísseis, eletrônica. Vendas de 22,47 bilhões de dólares. Lucros líquidos de 1,896 bilhões de dólares. 71.00 empregados (72.400).

(6). Northrop Grumman (EUA) Aviões, eletrônica, mísseis, navios de guerra. Vendas de 21,39 bilhões. Lucros líquidos de 2,118 bilhões de dólares. 72.500 empregados (117.100).

(7). EADS (UE) Aviões, eletrônica, mísseis. Vendas de 16,39 bilhões de dólares. Lucros líquidos de 1,442 bilhões de dólares. 133.120 empregados (121.690).

(8). Finmeccanica (Itália) Aviões, veículos de artilharia, mísseis. Vendas de 14,56 bilhões de dólares. Lucros líquidos de 902 milhões de dólares. 70.470 empregados (75.200).

(9). L-3 Communications (EUA) Eletrônica. Vendas de 12,52 bilhões de dólares. Lucros líquidos de 956 milhões de dólares. 61.000 empregados (63.000).

(10). United Technologies (EUA) Aeronaves, eletrônica, motores. Vendas de 11,64 bilhões de dólares. Lucros líquidos de 5,347 bilhões de dólares. 199.900 empregados (208.220).

Esses números confirmam que a guerra é um dos melhores negócios para alguns países e que, inclusive, põe à prova as recessões e as crises financeiras. E, apesar de terem importantes lucros, também criam desemprego.

O grande problema é que precisam se alimentar diariamente com novas guerras, por isso há que as inventar. Que fariam essas empresas se houvesse paz? Por isso, todas as guerras baseiam-se no engano e na manipulação das massas, como as armas químicas de destruição em massa de Saddam Hussein, que há dez anos permitiram aos Estados Unidos invadir o Iraque, perante a complacência de todo o mundo. Repetirá outra vez?

Fonte: Verdade explicita

Razões a favor da NÃO redução da maioridade penal

Sensacional material do  blog ( VERDADE EXPLICITA).
 
Razões para NÃO reduzir a maioridade penal: o objetivo é tentar reduzir a violência ou atender a um desejo coletivo de vingança?

Na última semana uma tragédia abalou todos os funcionários e alunos da Faculdade Cásper Líbero, onde estou terminando o curso de jornalismo. O aluno de Rádio e TV Victor Hugo Deppman, de 19 anos, foi morto por um assaltante na frente do prédio onde morava, na noite da terça-feira (9). O crime chocou não só pela banalização da vida – Victor Hugo entregou o celular ao criminoso e não reagiu –, mas também pela constatação de que a tragédia poderia ter acontecido com qualquer outro estudante da faculdade.
Esse novo capítulo da violência diária em São Paulo ganhou atenção especial da mídia por um detalhe: o criminoso estava a três dias de completar 18 anos. Ou seja, cometeu o latrocínio (roubo seguido de morte) enquanto adolescente e foi encaminhado à Fundação Casa.

Brasil discute redução da maioridade penal

Óbvio que a primeira reação é de indignação; acho válida toda a revolta da população, em especial da família do garoto, mas não podemos deixar que a emoção nos leve a atitudes irresponsáveis. Sempre que um adolescente se envolve em um crime bárbaro, boa parte da população levanta a voz para exigir a redução da maioridade penal. Alguns vão adiante e chegam a questionar se não seria hora do Estado se igualar ao criminoso e implantar a pena de morte no país. Foi o que fez de forma inconsequente o filósofo Renato Janine Ribeiro, em artigo na Folha de S. Paulo, por ocasião do assassinato brutal do menino João Hélio em 2007.

RAP contra a redução da maioridade penal:

Além de obviamente não termos mais espaço para a Lei de Talião no século XXI, legislar com base na emoção nada mais atende do que a um sentimento de vingança. Não resolve (nem ameniza) o problema da violência urbana.

O que chama a atenção é maneira como a grande mídia cobre essas tragédias. A maioria das matérias que vemos nos veículos tradicionais só reforçam uma característica do Brasil que eles mesmo criticam: somos o país do imediatismo. A cada crime brutal cometido por um adolescente, discutimos os efeitos da violência, mas não as suas causas. Discutimos como reprimir, não como prevenir. É uma tática populista que desvia o foco das reais causas do problema.

Abaixo exponho a lista de motivos pelos quais sou contra a redução da maioridade penal:

1 – As leis não podem se basear na exceção

A maneira como a grande mídia cobre estes crimes bárbaros cometidos por adolescentes nos dá a (falsa) impressão de que eles estão entre os mais frequentes. É justamente o inverso. O relatório de 2007 da Unicef “Porque dizer não à redução da idade penal” mostra que crimes de homicídio são exceção:

“Dos crimes praticados por adolescentes, utilizando informações de um levantamento realizado pelo ILANUD [Instituto Latino-Americano das Nações Unidas para Prevenção do Delito e Tratamento do Delinquente] na capital de São Paulo durante os anos de 2000 a 2001, com 2.100 adolescentes acusados da autoria de atos infracionais, observa-se que a maioria se caracteriza como crimes contra o patrimônio. Furtos, roubos e porte de arma totalizam 58,7% das acusações. Já o homicídio não chegou a representar nem 2% dos atos imputados aos adolescentes, o equivalente a 1,4 % dos casos conforme demonstra o gráfico abaixo.”


E para exibir dados atualizados  dentre os 9.016 internos da Fundação Casa, neste momento apenas 83 infratores cumprem medidas socioeducativas por terem cometido latrocínio (caso que reacendeu o debate sobre a maioridade penal na última semana). Ou seja, menos que 1%.

2 – Redução da maioridade penal não diminui a violência. O debate está focado nos efeitos, não nas causas da violência

Como já foi dito, a primeira reação de alguns setores da sociedade sempre que um adolescente comete um crime grave é gritar pela redução da maioridade penal. Ou quase isso: dificilmente vemos a mesma reação quando a vítima mora na periferia (nesses casos, a notícia vira apenas uma notinha nas páginas policiais). Mas vamos evitar leituras ideológicas do problema.

A redução da maioridade penal não resolve nem ameniza o problema da violência. “Toda a teoria científica está a demonstrar que ela [a redução] não representa benefícios em termos de segurança para a população”, afirmou em fevereiro Marcos Vinícius Furtado, presidente da OAB. A discussão em torno na maioridade penal só desvia o foco das verdadeiras causas da violência.

Instituto Não Violência é bem enfático quanto a isso: “As pesquisas realizadas nas áreas social e educacional apontam que no Brasil a violência está profundamente ligada a questões como: desigualdade social (diferente de pobreza!), exclusão social, impunidade (as leis existentes não são cumpridas, independentemente de serem “leves” ou “pesadas”), falhas na educação familiar e/ou escolar principalmente no que diz respeito à chamada educação em valores ou comportamento ético, e, finalmente, certos processos culturais exacerbados em nossa sociedade como individualismo, consumismo e cultura do prazer.

No site da Fundação Casa temos acesso a uma pesquisa que revela o perfil dos internos (2006):

Em linhas gerais, o adolescente infrator é de baixa renda, tem muitos irmãos e os pais dificilmente conseguem sustentar e dar a educação ideal a todos (longe disso). Isso sem contar quando o jovem é abandonado pelos pais, quando um deles ou ambos faleceram, quando a criança nem chega a conhecer o pai, entre outras complicações.


Claro que é bom evitar uma posição determinista, a pobreza e a carência afetiva por si só não produzem criminosos. Mas a falta de estrutura familiar, de educação, a exposição maior à violência nas periferias e a falta de políticas públicas para esses jovens os tornam muito mais suscetíveis a cometer pequenos crimes.


Especialistas afirmam que os adolescentes começam com delitos leves, como furtos, e depois vão subindo “degraus” na escada do crime. De acordo com Ariel de Castro Alves, ex secretário-geral do Conselho Estadual da Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe), muitos dos adolescentes que chegam ao latrocínio têm dívidas com traficantes e estão ameaçados de morte, e isso os estimula a roubar.


Vale aqui lembrar a falência da Fundação Casa, que em vez de recuperar os jovens, acaba incentivando os internos a subir esses degraus do crime. Para entender melhor sua realidade, recomendo a leitura da matéria “De Febem a Fundação Casa” da Revista Fórum. Nela temos o relato do pedagogo Carlos (nome fictício), que sofreu ameaças frequentes por contestar os atos abusivos da direção: “A Fundação Casa nasceu para dar errado. Eles saem de lá com mais ódio, achando que as pessoas são todas ruins e que não há como mudar isso. São desrespeitados como seres humanos, são tratados como lixo. E isso faz com que eles pensem que não podem mudar.”

Atuante na Fundação há onze anos, Carlos conta que os atos de violência contra os adolescentes são cotidianos e descarados, apoiados inclusive pelo diretor, que também “bate na cara dos meninos”. Essa bola de neve de violência só poderia resultar em crimes cada vez mais graves cometidos pelos garotos.

3 – A redução da maioridade penal tornaria mais caótico o já falido sistema carcerário brasileiro e aumentaria o número de reincidentes

Dados objetivos: Temos no Brasil mais de 527 mil presos e um déficit de pelo menos 181 mil vagas. Não precisamos nos aprofundar sobre a superlotação e as condições desumanas das cadeias brasileiras, é óbvio que um sistema desses é incapaz de recuperar alguém.


A inclusão de adolescentes infratores nesse sistema não só tornaria mais caótico o sistema carcerário como tende a aumentar o número de reincidentes. Para o advogado Walter Ceneviva, colunista da Folha, a medida pode tornar os jovens criminosos ainda mais perigosos: “Colocar menores infracionais na prisão será uma forma de aumentar o número de criminosos reincidentes, com prejuízo para a sociedade. A redução da maioridade penal é um erro.”

A Unicef também destaca os problemas que os EUA enfrentam por colocar adolescentes e adultos nos mesmos presídios. “Conforme publicado este ano [2007] no jornal The New York Times, a experiência de aplicação das penas previstas para adultos para adolescentes nos Estados Unidos foi mal sucedida resultando em agravamento da violência. Foi demonstrado que os adolescentes que cumpriram penas em penitenciárias, voltaram a delinquir e de forma ainda mais violenta, inclusive se comparados com aqueles que foram submetidos à Justiça Especial da Infância e Juventude.”

O texto em questão foi publicado no New York Times em 11 de maio de 2007 e está disponível na íntegra na página 34 deste PDF da Unicef.

4 – Ao contrário do que é veiculado, reduzir a maioridade penal não é a tendência do movimento internacional

Tenho visto muitos textos afirmando que o Brasil é um dos raros países que estipulou a maioridade penal em 18 anos. Tulio Kahn, doutor em ciência política pela USP, contesta esses dados  “O argumento da universalidade da punição legal aos menores de 18 anos, além de precário como justificativa, é empiricamente falso. Dados da ONU, que realiza a cada quatro anos a pesquisa Crime Trends (Tendências do Crime), revelam que são minoria os países que definem o adulto como pessoa menor de 18 anos e que a maior parte destes é composta por países que não asseguram os direitos básicos da cidadania aos seus jovens.”

Ainda segundo a Unicef “de 53 países, sem contar o Brasil, temos que 42 deles (79%) adotam a maioridade penal aos 18 anos ou mais. Esta fixação majoritária decorre das recomendações internacionais que sugerem a existência de um sistema de justiça especializado para julgar, processar e responsabilizar autores de delitos abaixo dos 18 anos. Em outras palavras, no mundo todo a tendência é a implantação de legislações e justiças especializadas para os menores de 18 anos, como é o caso brasileiro.”

O que pode estar acontecendo na grande mídia é uma confusão conceitual pelo fato de muitos países usarem a expressão penal para tratar da responsabilidade especial que incide sobre os adolescentes até os 18 anos. “Países como Alemanha, Espanha e França possuem idades de inicio da responsabilidade penal juvenil aos 14, 12 e 13 anos. No caso brasileiro tem inicio a mesma responsabilidade aos 12 anos de idade. A diferença é que no Direito Brasileiro, nem a Constituição Federal nem o ECA mencionam a expressão penal para designar a responsabilidade que se atribui aos adolescentes a partir dos 12 anos de idade”.

Confiram aqui a tabela comparativa entre diferentes países ao redor do mundo. Alguns países vêm seguido o caminho contrário do que a grande mídia divulga e aumentado a maioridade penal. “A Alemanha restabeleceu a maioridade para 18 anos e o Japão aumentou para 20 anos. A tendência é combater com medidas socioeducativas. Estudos apontam que os crimes praticados por crianças e adolescentes, no Brasil, não passariam de 15%. Há uma falsa impressão de que esses jovens ficam impunes, o que não é verdade, pois eles respondem ao ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente)”, argumenta Márcio Widal, secretário da Comissão dos Advogados Criminalistas da OAB.

Também não vejo os grandes jornais divulgarem que muitos estados americanos estão aumentando a maioridade penal.

Há ainda diversos argumentos contra a redução da maioridade penal, mas o texto já se estendeu muito e vamos focar em mais dois. A medida é inconstitucional; a questão da maioridade faz parte das cláusulas pétreas da Constituição de 1988  que não podem ser modificadas pelo Congresso Nacional (saiba mais sobre as cláusulas pétreas da CF aqui). Seria necessária uma nova Assembleia Constituinte para alterar a questão.

São penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos, sujeitos às normas da legislação especial” (Artigo 228 da Constituição Federal). Ou seja, todas as pessoas abaixo dos 18 anos devem ser julgadas, processadas e responsabilizadas com base em uma legislação especial, diferenciada dos adultos.

Há ainda o clássico argumento de que o crime organizado utiliza os menores de idade para “puxar o gatilho” e pegar penas reduzidas. Se aprovada a redução da maioridade penal, os jovens seriam recrutados cada vez mais cedo. Se baixarmos para 16 anos, quem vai disparar a arma é o jovem de 15. Se baixarmos para 14, quem vai matar será o garoto de 13. Estaríamos produzindo assassinos cada vez mais jovens. Além disso, “o que inibe o criminoso não é o tamanho da pena e sim a certeza de punição”, diz o advogado Ariel de Castro Neves. “No Brasil existe a certeza de impunidade já que apenas 8% dos homicídios são esclarecidos. Precisamos de reestruturação das polícias brasileiras e melhoria na atuação e estruturação do Judiciário.”

Concluindo…

Reforçando, tudo o que foi discutido até aqui foi para mostrar o problema de tratar essa questão com imediatismo, impulsividade. Os debates estão sendo feitos quase sempre em cima dos efeitos da violência, não de suas causas, desviando o foco das reais origens do problema.

Que tal nos mobilizarmos para cobrar uma profunda reforma na Fundação Casa, de forma que ela cumpra minimamente seus objetivos? Ou para cobrar outra profunda reforma no sistema carcerário brasileiro, que possui 40% de presos provisórios  Será que todos deviam estar lá mesmo?

E melhor ainda: que tal nos mobilizarmos para que o Governo invista pesado na prevenção da criminalidade, como escolas de tempo integral, atividades de lazer e cultura? Estudos mostram que quanto mais as crianças são inseridas nessas políticas públicas, menores as chances de serem recrutadas pelo mundo das drogas e pelo crime organizado.

Quando o Estado exclui, o crime inclui”, afirma Castro Alves. “Se o jovem procura trabalho no comércio e não consegue, vaga na escola ou num curso profissionalizante e não consegue, na boca de fumo ele vai ser incluído.”

Na teoria o ECA é uma ótima ferramenta para prevenir a criminalidade. Mas há um abismo entre a teoria e a prática do ECA: a falta de políticas públicas para a juventude, a falta de estrutura e os abusos na Fundação Casa acabam produzindo o efeito contrário do desejado. Mesmo assim, a reincidência no sistema de internação dos adolescentes é de aproximadamente 30%. No sistema prisional comum é de 60%, segundo o Ministério da Justiça.

No fim das contas, suspeito que boa parte da sociedade não quer recuperar os jovens infratores. Muitos gostariam mesmo é de fazer justiça com as próprias mãos ou que o Estado aplicasse a pena de morte, como sugeriu o filósofo Janine Ribeiro no calor da emoção. Mas já que isso não é possível, então “que apodreça na cadeia junto com os adultos”.

Por causa de fatos isolados, como a tragédia do menino João Hélio e do estudante Victor Hugo, cobram do governo a redução da maioridade penal, uma atitude impulsiva e irresponsável que iria piorar ainda mais a questão da violência no Brasil. A questão é tentar reduzir a violência ou atender a um desejo coletivo de vingança?

Fonte: verdade  explicita

A igreja não pode interferir espiritualmente na vida dos gays’, diz papa

É triste enchegarmos um homem que se institula ser SANTO, onde a própria bíblia é clara em relação a esse assunto.
Uma das expressões bíblicas mais mal compreendidas é a expressão “santo”. Ela ganhou um significado popular um pouco diferente do significado bíblico. Normalmente, quando falamos em santo o que logo vem à mente das pessoas são as imagens (fotos ou esculturas – como a que está abaixo).
    
O que significa santo na Bíblia?de homens exemplares em seus procedimentos, que têm status de milagreiros diante do povo e foram canonizados pela igreja Católica Romana. As pessoas também usam a expressão para designar alguém com um procedimento exemplar e diferente do padrão normal da sociedade. Quando alguém tem um procedimento muito correto é chamado de santo ou de santinho pelas pessoas.
O que significa santo na Bíblia?

BIBLICAMENTE O QUE É UM SANTO?

Santo na Bíblia é aquele que possui santidade. Ser santo significa a separação de uma pessoa dos costumes mundanos e de tudo aquilo que é contrário a vontade de Deus. A característica do santo é a obediência e a fidelidade a Deus. Dessa forma, a vida do santo reflete as virtudes ensinadas pelo Senhor em Sua Palavra. Nesse sentido, qualquer pessoa pode ser santa, não necessitando que seja perfeita (o que ninguém consegue ser) e nem que milagres aconteçam pelas suas mãos. A única exigência é a santidade estar presente em sua vida. Por isso, a Bíblia declara:
“pelo contrário, segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso procedimento” (1Pe 1. 15). E mais triste sabermos o tanto que este homem assim como os demais PAPAS, são adorados  pela sociedade tendo em vista que todos são homens melhor dizendo todos são pó.
mais já é ridículo a forma que este papa esta conduzindo o objetivo oculto da elite mundial e as pessoas não querem enxerga . Aguardem as próximas matérias a serem feitas que irei postar realmente o que estar por vim com este PAPA FRANCISCO, sendo que é necessário que as pessoas queiram ler a bíblia  
(MEDITAR NA BÍBLIA).

AGORA CHEGA A SER RIDÍCULO O QUE ESTE HOMEM TENTA E TEM LEVANTADO PARA AQUELES QUE O SEGUEM... OBSERVEM ABAIXO.

  Em entrevista à uma rede de revistas jesuítas, publicada nesta quinta-feira (19) e amplamente divulgada pela mídia mundial, o Papa Francisco disse que a religião tem o direito de expressar suas opiniões, mas não de “interferir espiritualmente” nas vidas de gays e lésbicas.
 Imagem: divulgação

Francisco afirmo que a Igreja precisa “acompanhar” os gays e divorciados “com misericórdia” e “a partir de suas condições’ de vida reais”.
“Uma pessoa uma vez me perguntou, de maneira provocadora, se eu aprovava a homossexualidade. Retruquei com outra questão: ‘Quando Deus olha uma pessoa gay, ele endossa a existência dessa pessoa com amor, ou a rejeita e condena? Devemos sempre considerar a pessoa”, disse o Pontífice na entrevista.
O Papa também falou sobre uma maior participação das mulheres na liderança da igreja; e equilíbrio nos envolvimentos de missões pastoral e política da instituição.
A entrevista é resultado de três encontros entre o pontífice e o chefe da revista jesuíta italiana “La Civiltà Cattolica”, frei Antonio Spadaro, em agosto, na Casa Santa Marta, atual residência do Papa no Vaticano.

  O que diz a Bíblia a respeito da homossexualidade? A homossexualidade é pecado?"

Resposta:
A Bíblia nos diz de forma consistente que a atividade homossexual é pecado (Gênesis 19:1-13; Levítico 18:22; Romanos 1:26-27; I Coríntios 6:9). Romanos 1:26-27 ensina especificamente que a homossexualidade é resultado de negar e desobedecer a Deus. Quando a pessoa continua em pecado e incredulidade, a Bíblia nos diz que Deus “a abandona” a pecado ainda mais perverso e depravado para mostrar-lhe a futilidade e desesperança da vida longe de Deus. I Coríntios 6:9 proclama que os “transgressores” homossexuais não herdarão o reino de Deus.

Deus não cria a pessoa com desejos homossexuais. A Bíblia nos diz que a pessoa se torna homossexual por causa do pecado (Romanos 1:24-27), e definitivamente por sua própria escolha. A pessoa pode nascer com grande tendência à homossexualidade, da mesma forma como algumas pessoas nascem com tendências à violência e outros pecados. Mas isto não é desculpa para escolher o pecado, cedendo aos próprios desejos pecaminosos. Se uma pessoa nasce com grande tendência à ira, isto faz com que seja certo que, então, ceda a esses desejos? Claro que não! O mesmo é verdade com relação à homossexualidade.

Entretanto, a Bíblia não descreve a homossexualidade como um pecado “maior” do que qualquer outro. Todos os pecados são ofensivos a Deus. A homossexualidade é somente uma das muitas coisas enumeradas em I Coríntios 6:9-10, coisas que vão manter a pessoa afastada do reino de Deus. De acordo com a Bíblia, o perdão de Deus está disponível ao homossexual da mesma forma como está disponível a um adúltero, adorador de ídolos, assassino, ladrão, etc. Deus também promete força para conquistar a vitória sobre o pecado, incluindo homossexualidade, a todos quantos crerem em Jesus Cristo para salvação (I Coríntios 6:11; II Coríntios 5:17).


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